A literatura brasileira piorou ou somos vira-latas demais?
Só temos literatura panfletária?
Quando você escuta “literatura brasileira”, qual é a sua reação? Tem gente que já torce o nariz: "Ah, é antigo, difícil, chato..."
Mas será que é mesmo? Ou será que a gente aprendeu a ler esses livros do jeito errado?
A forma como fomos apresentados à literatura brasileira na escola é, no mínimo, esquisita.
Decorar nome de escola literária, data, autor... E ninguém te chama pra pensar no que aquele livro diz sobre o Brasil e sobre nós. O foco virou classificação, e não conteúdo.
Você sabe que Iracema é Romantismo e O Cortiço é Naturalismo, mas não entende o que esses livros têm a ver com a nossa realidade hoje.
E aí fica a impressão de que literatura brasileira é velha, difícil e inútil — quando, na real, ela é um espelho do Brasil que a gente vive até agora.
A literatura brasileira é uma lente pra entender o país.
O Cortiço fala sobre desigualdade, racismo e exploração desde o século XIX.
Dom Casmurro mergulha na cabeça de um homem inseguro e controlador numa sociedade patriarcal. Não é só sobre traição, sacou?
Esses livros provocam, denunciam, fazem pensar. Eles não dão respostas mastigadas — eles convidam a refletir.
E sim, tem livro difícil.
Eu mesma acho Macunaíma difícil (e chato).
Mas e a literatura contemporânea? Bom, eu comento mais sobre isso no meu vídeo mais recente no youtube! É só clicar aqui embaixo e assistir.